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Guia rápido da Prótese de mama!

Quais os cuidados após uma redução de mamas

Turbinar os seios já virou febre entre as mulheres brasileiras, mas as dúvidas sobre a cirurgia são cada vez maiores e os mitos também. Para descobrir o que é verdade ou não em relação ao que andam dizendo por aí, separamos algumas curiosidades rápidas sobre prótese de mama! Acompanhe!

A escolha da Prótese de mama

Há inúmeros tipos de prótese de mama (gel de silicone ou solução salina), com variações de volume, cobertura (lisa, rugosa, texturizada ou de poliuretano) e formato da base (redondo, anatômico ou natural). Nem sempre adianta chegar ao consultório querendo usar o mesmo tipo de prótese que a amiga colocou.

A escolha sempre é discutida com o médico e feita de acordo com os resultados esperados e as características anatômicas de cada mulher, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Regional de São Paulo (SBCP-SP).

As mais usadas atualmente são as texturizadas ou as recobertas com poliuretano, também recomendadas para quem já teve contratura capsular.

As próteses mais modernas, como as texturizadas por fora e com gel coesivo por dentro – que não vazam se estourarem, portanto, não há como o líquido se misturar ao corpo – proporcionam baixos índices de complicações, como infecções, rejeição da prótese e endurecimento das mamas.

Na hora de escolher a prótese, o médico tem 56 parâmetros para a avaliação. Uma mulher de 20 anos não usará a mesma prótese que uma de 60, por exemplo. Os principais fatores a se levar em conta são simetria das mamas, localização da aréola, altura e biotipo, circunferência do tórax, flacidez, idade, expectativa da paciente e se ela já amamentou.

 

 

Conheça os Tipos de prótese de mama

Formatos

Meia-lua, redonda, anatômica ou natural, em forma de gota.

Tamanhos

Geralmente, de 125ml a 500ml, fabricadas com variações de 25ml ou de 40ml entre uma e outra.

Garantia

Em torno de 8 a 10 anos. Todas as próteses têm garantia contra rejeição e vêm com certificado.

Quando trocar

Geralmente, a cada 10 anos, mas não há um prazo específico para a troca da prótese. Dependendo da saúde e da manutenção da paciente, a durabilidade pode chegar a 20 anos ou até para sempre.

Cuidados

A mulher deve ir regularmente ao ginecologista e fazer exames periódicos de mamografia.

Por onde colocar

Cada método tem vantagens e desvantagens e a escolha deve ser feita junto com o médico. A altura da prótese depende do perfil de tórax da mulher (alto, baixo e moderado), em função da projeção que se pretende ter da mama. Já o local de incisão pode ser sob o seio, ao redor da aréola ou na axila e a colocação, sob a musculatura peitoral ou sob a glândula mamária.

Há mais de 50 padrões clínicos que precisam ser analisados ao decidir qual técnica usar, entre eles, o diâmetro da aréola. Em todos os casos, a cicatriz fica com cerca de 4cm e pode sair para sempre, dependendo do tipo de pele e da facilidade de cicatrização da paciente.

 

 

A Cirurgia

Pré-operatório:

Faça todos os exames solicitados pelo médico, como eletrocardiograma, exame de sangue e, em alguns casos, mamografia e ultrassonografia de mama.

Anestesia:

Local, com sedação, ou peridural, aplicada nas costas.

Duração da cirurgia:

Cerca de 1 hora.

Tempo de hospitalização:

Por volta de 8 horas.

Pós-operatório:

O médico receita antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, podendo haver dor nos três primeiros dias. Deve-se usar sutiã pós-operatório por três meses e os pontos são retirados de sete a dez dias após a cirurgia. Pode-se retornar ao trabalho em cerca de três dias, deve-se evitar a prática de esportes e relações sexuais por, pelo menos, 15 dias e só voltar à academia e a dirigir após um mês. As “ratas de praia” têm que esperar três meses para voltar a tomar Sol.

 

 

Possíveis riscos e complicações

Além dos riscos gerais de qualquer cirurgia, há casos, embora raros, de se adquirir hematomas, infecções e quelóides (cicatrizes exageradas e grossas, causadas conforme predisposição individual do organismo da mulher, que pode ser tratada com o uso de pomadas e medicações).

Também é possível que a mulher tenha contratura ou retração capsular e rejeição da prótese. Nestes casos, a forma da mama muda, além de endurecer e causar dor. Não há como prever se uma mulher terá esse tipo de complicação e, quando ocorrem, é preciso trocar a prótese.

Ainda não se sabem as causas, mas é um percentual muito baixo de pacientes que as desenvolvem, podendo ocorrer apenas em uma das mamas.

 

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